O ensaio é uma reflexão sobre um aspecto marcante num conjunto de filmes dos anos 1960, a saber, a vontade de conexão dos realizadores com as frações populares e marginais do país, algo que aparece no nível temático, estético, político e também produtivo das obras. Depois de algumas considerações sobre Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, o ensaio se detém em Os fuzis (1964), de Ruy Guerra, e no primeiro Cabra marcado para morrer, filme inacabado de Eduardo Coutinho, cujas filmagens foram interrompidas com a deflagração do golpe, em 1964.