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Introdução: Atualmente o controle de plantas daninhas é comumente realizado através de moléculas químicas, contudo estas podem ser fonte de contaminação para o solo, água, alimentos, além de favorecer o desenvolvimento de genótipos resistentes dessas plantas. O desenvolvimento de novas alternativas de controle de plantas daninhas, que sejam menos agressivos ao meio ambiente e ao ser humano é um desafio para a comunidade científica. Dentre as possibilidades conhecidas, a alelopatia vem ganhando espaço, em virtude da sua eficiência em inibir o desenvolvimento de tais plantas, através da liberação de compostos aleloquímicos, capazes de controlar com efetividade a sua infestação, sem contaminar o meio ambiente. Objetivo: Esse trabalho verificou o potencial alelopático de extrato de folhas de Mangifera indica (mangueira) sobre o desenvolvimento de Bidens pilosa (picão-preto). Material e métodos: Foram conduzidos testes de germinação em laboratório com a utilização do extrato de folhas de mangueira, que foi preparado na proporção de 200g de folhas para 1 litro de água destilada, extrato bruto 100% de onde foram obtidas as concentrações: 75%, 50%, 25% e 0% (controle). Os parâmetros observados foram à porcentagem de germinação, comprimento do sistema radicular (mm) e comprimento da parte aérea (mm). Resultados: Foi observado a diminuição na taxa de germinação, assim como deformações e injúrias na formação dos sistemas meristemáticos primários que vieram a germinar a partir da concentração de 25% do Extrato bruto de folhas de M. indica. Conclusão: A germinação, o comprimento de radícula e a velocidade germinação de B. pilosa são afetadas quando submetidas a presença do extrato aquoso de folhas de M. indica. |