O zebrafish (ZF), de nome científico Danio rerio, é cada vez mais usado para realização de testes envolvendo a formação de circuitos neuronais, padrões de comportamento e neuropatogenia, que permitem a realização de estudos toxicológicos envolvendo o Sistema Nervoso Central. Dessa forma, fármacos que atuam em sistemas relacionados às monoaminas, como a dopamina e a serotonina - fundamentais na regulação das funções cerebrais em animais e humanos - podem ser melhor estudados a partir de métodos utilizando o ZF, o qual possui, componentes específicos para captar essas substâncias, permitindo sua avaliação. Nesse cenário, o Dimesilato de Lisdexanfetamina (DEX), um fármaco utilizado para tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), possui propriedades capazes de atuar nos mecanismos reguladores das monoaminas, a fim de minimizar os déficits provocados pelo transtorno. Entretanto, devido a esses atributos, o DEX vem sendo utilizado por jovens e adultos hígidos, podendo trazer prejuízos devido a possíveis danos neurotóxicos. Com isso, este estudo objetiva por meio de uma revisão integrativa confirmar a aplicabilidade do modelo biomédico do ZF em avaliação de neurotoxicidade do DEX.
