O pavão é considerado um dos mais bonitos animais da natureza. Essa beleza, no que diz respeito ao imaginário, torna-se elemento-chave nas narrativas e nas artes que associam o pavão com as divindades hindus e budistas, com o orgulho e com a vaidade. Este artigo busca apresentar de que forma os simbolismos do pavão foram transmitidos e adaptados, desde a Índia Antiga até a Europa Medieval, onde a ave figurou na criatividade cristã como emblema da imortalidade de Cristo e dos pregadores da Igreja, acompanhando também narrativas hagiográficas e imagens bíblicas.