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Resumen Este artículo tiene por objetivo mostrar cómo el momento de más protagonismo de la teoría de la modernización, paradójicamente representa la oportunidad de sospecha de los mecanismos subjetivos y objetivos de esta teoría, relacionados con las nociones de progreso e individualización en dos de los autores clásicos tanto de la teoría de cambio, como del equilibrio social: Walt Whitman Rostow en la economía y Talcott Parsons en la sociología. A partir de la revisión e interpretación de algunos textos y categorías centrales de estos dos clásicos, complementada con la discusión de otros textos y conceptos de autores de la sociología europea y del pensamiento social latinoamericano, el artículo busca enunciar cómo se configura la condición de lo moderno en Europa, cómo se debate la teoría de la modernización en Estados Unidos y América Latina y cómo contribuye la arquitectura analítica tanto del esquema evolutivo de Rostow, como del sistema de equilibrio social parsoniano a dicha teoría. La hipótesis desarrollada es que, a pesar del optimismo intrínseco de las visiones teleológicas de estos dos autores en torno a los mecanismos subjetivos y objetivos, ellos esbozan una serie de sospechas que avizoran, de manera un tanto profética, la crisis misma de esta teoría. En el caso de los mecanismos subjetivos, el aspecto crítico estaría asociado al aburrimiento y al aislamiento de los sujetos, dos de los efectos negativos del proceso de individualización. Por su parte, el punto de inflexión de los mecanismos estructurales se relaciona con el aumento de la desigualdad y el fin de la sociedad salarial producto de la crisis del Estado de bienestar. Una de las conclusiones del artículo es que en el interior de los mecanismos subjetivos y objetivos que sostienen la teoría de la modernización, subyace una vieja tensión y paradoja entre el optimismo y el fracaso, la esperanza y el declive. Descriptores: cambio social, modernización, progreso social, teoría del desarrollo Abstract This article explains the way the heyday of the modernization theory entails, paradoxically, the suspicion of the subjective and objective mechanisms of this very theory. Those mechanisms are related to the notions of progress and individualization as they were presented by two classic authors of the theory of change: Walt Whitman Rostow in economics and Talcott Parsons in sociology. Taking in to account the interpretation of key texts and central categories of these two classics, complemented by the discussion of other texts and concepts discussed by European sociology and Latin American social thought, the article seeks to identify how the condition of modernity is configured in Europe and how the analytical architecture of both Rostow's evolutionary scheme, and the Parsonian social equilibrium system have contributed to the understanding of this condition in the United States and Latin America. The hypothesis developed is that despite of the intrinsic optimism of the teleological visions of these two authors around the subjective and objective mechanisms, they suggest a series of suspicions that envision, in a somewhat prophetic way, the crisis of this theory. Regarding the subjective mechanisms, the key aspect corresponds to the boredom and the isolation of the subjects: two of the negative effects of the individualization process. Additionally, the tipping point of the structural mechanisms is related to the inequality's increase and the end of the salary society resulting from the welfare state crisis. One of the conclusions of the article is that within the subjective and objective mechanisms that sustain the theory of modernization, there lie old tensions between optimism and failure, hope and decline. Descriptors: development theory, modernization, social change, social progress. Resumo O artigo mostra como o momento de maior protagonismo da teoria da modernização, paradoxalmente representa a oportunidade de suspeita dos mecanismos subjetivos e objetivos dessa teoria, relacionados com as noções de progresso e de individualização em dois dos autores clássicos da teoria da mudança assim como do equilíbrio social: Walt Whitman Rostow na economia e Talcott Parsons na sociologia. A partir da revisão e interpretação de alguns textos e categorias centrais desses dois clássicos, complementada à discussão de outros textos e conceitos de autores da sociologia europeia e do pensamento social latino-americano, o artigo busca enunciar como é configurada a condição do moderno na Europa, como é debatida a teoria da modernização nos EUA e na America Latina, e como contribui à teoria mencionada, a arquitetura analítica tanto do esquema evolutivo de Rostow bem com o sistema do equilíbrio social parsoniano. À hipótese desenvolvida é que, apesar do otimismo intrínseco das perspectivas teleológicas desses dois autores em relação aos mecanismos subjetivos e objetivos, eles esboçam uma série de suspeitas que prevem de maneira profética a crise da teoria mesma. No caso dos mecanismos subjetivos o aspecto crítico estaria associado ao tédio e isolamento dos sujeitos, dois dos efeitos negativos do processo de individualização. Por sua vez, o ponto de inflexão dos mecanismos estruturais está relacionado ao aumento da desigualdade e ao fim da sociedade assalariada como resultado da crise do estado do bem-estar. Uma das conclusões do artigo é que ao interior dos mecanismos subjetivos e objetivos que sustentam a teoria da modernização, existe uma velha tensão e um paradoxo entre otimismo e fracasso, esperança e declínio. Descritores: mudança social, modernização, progresso social, teoria do desenvolvimento. |
