Sveglia e as paisagens suíças clariceanas
العنوان: | Sveglia e as paisagens suíças clariceanas |
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المؤلفون: | Justen, Djulia |
المصدر: | Revista da Anpoll; Vol. 51 (2020): Número especial: Clarice Lispector; 42-57 Revista da Anpoll; v. 51 (2020): Número especial: Clarice Lispector; 42-57 Revista da ANPOLL Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL) instacron:ANPOLL |
بيانات النشر: | ANPOLL, 2020. |
سنة النشر: | 2020 |
مصطلحات موضوعية: | Susan Buck-Morss, Clarice Lispector, Awakening, Estética, Despertar, Aesthetics, Time, Tempo |
الوصف: | This article presents a journey between the narratives of Clarice Lispector through the clock Sveglia, the protagonist of “A report on a thing”, of Onde estivestes de noite (1974). The text had two other versions: “Objecto-relatório-mistério” (1971) and “Um anticonto” (1972). In these tales, the clock performs a temporal allegory: as an alarm clock for the now. It takes other directions based on a small detail between the versions: the identification of the Italian name clock with a Swiss watch. This detail highlighted by “Um anticonto” provides a tour between other texts by Clarice, those composed by Swiss and spring scenes. In them, a dialectical look goes through landscapes, portraits and in this way the Swiss characteristics of neutrality, organization, predictability, coldness, insensitivity are profiled. These machinic features consist the Swiss desire to keep the senses of the body and the daimonic transits at a distance. They coincide with the “Swiss precision”, an idiomatic expression attributed to Swiss watches. This harsh Kantian and anesthetic discipline, however, is broken with spring and the sensitive, unpredictable outbreaks brought on by the season. The encounter with Clarician narratives about Swiss passages makes it possible to project temporal and aesthetic questions about the clock Sveglia as an awakening time. Este artigo apresenta um percurso pelas narrativas de Clarice Lispector através do relógio Sveglia, protagonista de “O relatório da coisa”, de Onde estivestes de noite (1974). O texto teve duas outras versões: “Objecto-relatório-mistério” (1971) e “Um anticonto” (1972). Nestes contos o relógio performa uma alegoria temporal: como despertador do agora. Ela toma outras direções a partir de um pequeno detalhe entre as versões: a identificação do relógio de nome italiano com um relógio suíço. Este pormenor destacado por “Um anticonto” proporciona um passeio por outros textos de Clarice, aqueles compostos por cenas suíças e da primavera. Neles um olhar dialético percorre paisagens, retratos e assim são perfiladas as características helvéticas da neutralidade, organização, previsibilidade, frieza, insensibilidade. Estes traços maquínicos consistem na ânsia suíça de manter à distância os sentidos do corpo, os trânsitos daimonicos e coincidem com a “precisão suíça”, expressão idiomática atribuída aos relógios suíços. Essa dura disciplina kantiana e anestética, porém, é quebrada com a primavera e as irrupções sensíveis, imprevisíveis trazidas pela estação. O encontro com as narrativas clariceanas sobre passagens suíças possibilita lançar questões temporais e estéticas acerca do relógio Sveglia como tempo de despertar. |
وصف الملف: | application/pdf |
اللغة: | Portuguese |
تدمد: | 1982-7830 1414-7564 |
URL الوصول: | https://explore.openaire.eu/search/publication?articleId=od______3056::3d8b23c4d2acb6fbab8246bde4511296 https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/1523 |
حقوق: | OPEN |
رقم الأكسشن: | edsair.od......3056..3d8b23c4d2acb6fbab8246bde4511296 |
قاعدة البيانات: | OpenAIRE |
تدمد: | 19827830 14147564 |
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